Adoro seu sorriso!
Quem dera tê-lo pra mim.
Tudo Diferente
(voz de Maria Gadú)
Todos caminhos trilham pra a gente se ver
Todas as trilhas caminham pra gente se achar, viu
Eu ligo no sentido de meia verdade
Metade inteira chora de felicidade
A qualquer distância o outro te alcança
Erudito som de batidão
Dia e noite céu de pé no chão
O detalhe que o coração atenta
Você passa, eu paro
Você faz, eu falo
Mas a gente no quarto sente o gosto bom que o oposto tem
Não sei, mas sinto, uma força que embala tudo
Falo por ouvir o mundo, tudo diferente de um jeito bate
terça-feira, 9 de março de 2010
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
Cartas de Amor - II
Querida R.,
Acho que você já sabe que faz parte de mim.
E de tudo que construí nesses longos e intermináveis 30 anos. (rs)
Foi com você que abri as cortinas do mundo e estreei!
Lembra que entramos juntas no curso de teatro?
Meu Deus, quem imaginaria que uma leonina como eu não teria o menor talento pra representar?
Sabe, R., você estava presente quando pulei o muro da escola pela 1ª vez.
E quando quebrei o copo do bar (depois de tê-lo subtraído) e deixei meus medos todos partidos em cacos.
Com você aprendi a prestar atenção nas estrelas e no ciclo da lua.
E por causa disso, quase pudemos apertar a mão da morte....
Mas quem mais já teve o privilégio de cair do telhado com a melhor amiga?
Foi também com você que pude matar a saudade de uma época que nunca vivi.
Nós cantávamos Janis Joplin, lembra?
"Oh Lord, won’t you buy me a Mercedes Benz?"
E conseguíamos sentir juntas tudo o que o Chico, o Milton, o Caetano, e o Renato (claro!!) queriam dizer com suas letras.
Nunca, R., por mais que eu resolva crescer, nunca vou sobrepor essa parte minha, que é você, porque isso é a minha essência, é meu lado livre, é minha parte autônoma, é meu espírito evoluindo, sou eu legítima, com ou sem rasuras.
Com amor, pra sempre.
Fá.
Acho que você já sabe que faz parte de mim.
E de tudo que construí nesses longos e intermináveis 30 anos. (rs)
Foi com você que abri as cortinas do mundo e estreei!
Lembra que entramos juntas no curso de teatro?
Meu Deus, quem imaginaria que uma leonina como eu não teria o menor talento pra representar?
Sabe, R., você estava presente quando pulei o muro da escola pela 1ª vez.
E quando quebrei o copo do bar (depois de tê-lo subtraído) e deixei meus medos todos partidos em cacos.
Com você aprendi a prestar atenção nas estrelas e no ciclo da lua.
E por causa disso, quase pudemos apertar a mão da morte....
Mas quem mais já teve o privilégio de cair do telhado com a melhor amiga?
Foi também com você que pude matar a saudade de uma época que nunca vivi.
Nós cantávamos Janis Joplin, lembra?
"Oh Lord, won’t you buy me a Mercedes Benz?"
E conseguíamos sentir juntas tudo o que o Chico, o Milton, o Caetano, e o Renato (claro!!) queriam dizer com suas letras.
Nunca, R., por mais que eu resolva crescer, nunca vou sobrepor essa parte minha, que é você, porque isso é a minha essência, é meu lado livre, é minha parte autônoma, é meu espírito evoluindo, sou eu legítima, com ou sem rasuras.
Com amor, pra sempre.
Fá.
Cartas de Amor - Parte I
Querido M.,
É grande a saudade no meu peito de tudo que se foi.
Você era magrelo, punk, e escrevia fanzine. Eu era magrela (!!!), sensível e escrevia poesia.
Nós passávamos as noites de sábado cantando em volta da fogueira e os finais de ano acampados no meio da praia deserta.
Com você, M., eu vi golfinhos!
Foi também você quem me mostrou o caminho do mais profundo amor que pode existir no mundo. Aquele que só se deve dar a nós mesmos.
Quantas aventuras nós vivemos e o quanto de chuva eu tomei a bordo do seu fusca marrom!
Quantas vezes fui a única na pláteia enquanto sua banda de hardcore tocava num palco improvisado.
Sabe, M., eu te apresentei ao Chico Buarque...
Nós tínhamos um mundo!!!
E o que sobrou de nós?
Eu bem mais punk, é certo. E você muito, mas muito mais mpb..............................
É grande a saudade no meu peito de tudo que se foi.
Você era magrelo, punk, e escrevia fanzine. Eu era magrela (!!!), sensível e escrevia poesia.
Nós passávamos as noites de sábado cantando em volta da fogueira e os finais de ano acampados no meio da praia deserta.
Com você, M., eu vi golfinhos!
Foi também você quem me mostrou o caminho do mais profundo amor que pode existir no mundo. Aquele que só se deve dar a nós mesmos.
Quantas aventuras nós vivemos e o quanto de chuva eu tomei a bordo do seu fusca marrom!
Quantas vezes fui a única na pláteia enquanto sua banda de hardcore tocava num palco improvisado.
Sabe, M., eu te apresentei ao Chico Buarque...
Nós tínhamos um mundo!!!
E o que sobrou de nós?
Eu bem mais punk, é certo. E você muito, mas muito mais mpb..............................
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Ambição
Eu saí pela estrada
E não tenho pra onde ir
Sempre ouvi dizer
Que esse mundo era pequeno
Pelo caminho de espinhos
Avistei um mar de rosas
Pra chegar até lá
Eu preciso um pouco mais de tempo
Preciso de um grande amor
Preciso dinheiro, preciso de humor
Eu quero matar a vontade
Enquanto tenho saúde e idade
Fazer um pouco de tudo
Manter a alma
Pra poder ganhar o meu mundo
(Zélia, a top list do momento)
E não tenho pra onde ir
Sempre ouvi dizer
Que esse mundo era pequeno
Pelo caminho de espinhos
Avistei um mar de rosas
Pra chegar até lá
Eu preciso um pouco mais de tempo
Preciso de um grande amor
Preciso dinheiro, preciso de humor
Eu quero matar a vontade
Enquanto tenho saúde e idade
Fazer um pouco de tudo
Manter a alma
Pra poder ganhar o meu mundo
(Zélia, a top list do momento)
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Da série "Eu queria ter escrito, mas alguém já fez muito melhor":
Quase nada
(Zeca Baleiro e a adorada Alice Ruiz)
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada
........ perfeito!
(Zeca Baleiro e a adorada Alice Ruiz)
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Noite alta que revele
Um passeio pela pele
Dia claro madrugada
De nós dois não sei mais nada
De você sei quase nada
Pra onde vai ou porque veio
Nem mesmo sei
Qual é a parte da tua estrada
No meu caminho
Será um atalho
Ou um desvio
Um rio raso
Um passo em falso
Um prato fundo
Pra toda fome
Que há no mundo
Se tudo passa como se explica
O amor que fica nessa parada
Amor que chega sem dar aviso
Não é preciso saber mais nada
........ perfeito!
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